quarta-feira, 12 de maio de 2010
Sobre toda vez que eu te vejo
e eu queria que houvesse um botão de desligar. uma tomada pra fazer parar de funcionar. uma bateria que um dia pudesse acabar. mas não há. até mesmo um fio solto, pra poder cortar. um galho morto, que eu pudesse aparar. uma mancha de chá que eu pudesse limpar. um carrapato para poder desgrudar. uma doença que eu pudesse curar. um vício que eu procuro me reabilitar. um cigarro que eu pudesse apagar. um oponente que eu pudesse nocautear. um nada que eu pudesse ignorar. mas, de tudo isso mesmo, eu queria que fosse uma mão que eu pudesse segurar. um amigo para conversar. um amante para eu amar. mas... não é.
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